O CDS, O BES E O ESCÂNDALO PORTUCALE... ELES ABSOLVIDOS, NÓS ROUBADOS

ESCUTAS A PAULO PORTAS
"Fazendo as contas, nós metemos na mão da sua gente mais de 400 milhões de euros nas últimas três semanas."




Ora Bem... Se este caso é público... 
Se todos sabemos que a ausência de culpados na prisão, se deve quase sempre à falta de justiça, e não à falta de crimes ou mesmo de provas.
Se todos sabemos que esta não é a primeira vez nem terá sido a segunda... ou a última.
Posto isto... Devemos concluir que os jovens, os jotinhas, quando ingressam em determinados partidos, já devem saber ao que vão, anseiam por uma carreira na politica, ou seja no mundo do crime sem perigo e sem castigo, são portanto aspirantes a criminosos cobardes? Ansiosos por pertencer ao gang e começar a sua longa carreira de rapinagem? E não há mínimos de justiça exemplar, ou de vergonha ou censura que envergonhe esta gente de aspirar a ser mais ladrão de Portugal?? 

2012.04.12 - Fim do julgamento com a leitura do acórdão. Todos os 11 arguidos pronunciados foram absolvidos.

O CRIME ESTÁ À VISTA A JUSTIÇA ONDE ESTARÁ?
Pouco depois do abate de milhares de sobreiros protegidos, começaram a entrar notas de 10 mil dólares nas contas de um partido, vindos de beneméritos anónimos, fictícios? Afirma Marinho Pinto no video em baixo!!
Portucale a urbanizar em Reserva Ecológica Nacional, permitindo assim o abate de 2600 sobreiros. A construção seria feita na Herdade da Vargem Fresca, zona de Benavente, em antiga propriedade da Companhia das Lezírias que aquela empresa adquiriu em 1993.
Este caso prende-se com um despacho assinado por Luís Nobre Guedes, Carlos Costa Neves e Telmo Correia dias antes das eleições legislativas de 2005 e que permitiu à Portucale, empresa do GrupoEspíritoSanto, abater mais de dois mil sobreiros na Herdade da Vargem Fresca, em Benavente, com vista ao arranque de um projecto turístico-imobiliário.

Fevereiro de 2005. Poucos dias depois das eleições legislativas que deram a vitória a José Sócrates sobre Pedro Santana Lopes, o governo de gestão PSD-CDS, já em fase de passar o testemunho, profere um polémico despacho autorizando o abate de 2600 sobreiros protegidos por lei. O documento foi assinado por três ministros: Luís Nobre Guedes e Telmo Correia, do CDS-PP, e Costa Neves, do PSD, que tutelavam respectivamente as pastas do Ambiente, do Turismo e da Agricultura. Publicado a 8 de Março em Diário da República, o despacho viabilizou um empreendimento em Benavente chamado Herdade da Vargem Fresca, propriedade da Portucale, uma empresa do Grupo Espírito Santo (GES).
O caso viria a público em Maio de 2005. Nobre Guedes e Abel Pinheiro, empresário e dirigente do CDS-PP, são constituídos arguidos por tráfico de influências. Telmo Correia
e Costa Neves beneficiam então da imunidade parlamentar.

A investigação é liderada pela mesma dupla do caso Moderna - o procurador Rosário Teixeira e o investigador da Polícia Judiciária Gonçalves Pica. Envolvendo muitas escutas telefónicas, à medida que o processo avança são revelados financiamentos menos claros no interior do CDS, levantando suspeitas acerca de promiscuidade entre poder político e económico. Numa das escutas a Abel Pinheiro pouco depois da aprovação do diploma, o ex-responsável pelas Finanças do CDS terá sido apanhado a dizer a Vítor Neves, administrador do GES: "Fazendo as contas, nós metemos na mão da sua gente mais de 400 milhões de euros nas últimas três semanas."

Inicialmente datado de 16 de Fevereiro (antes das eleições), o "Expresso" viria a noticiar que o despacho já tinha sido assinado na semana a seguir à derrota do PSD e que a data original teria sido falseada. Esta autorização, dada nos últimos dias de governação, foi decisiva para que avançasse um projecto imobiliário que já se arrastava desde 1996, devido à recusa do ministro da Agricultura à data, Gomes da Silva, de autorizar o abate dos sobreiros.

A lei é clara quanto ao corte de árvores como sobreiros ou azinheiras. O abate só pode ser autorizado para dar lugar a projectos de imprescindível utilidade pública, como hospitais, auto-estradas e barragens, ou projectos agrícolas de grande interesse para a economia nacional.
No despacho assinado pelos três ministros pode ler-se que o empreendimento turístico da Portucale era de "imprescindível interesse público", invocando um parecer do Instituto da Conservação da Natureza (ICN) que, veio a saber-se, não existia. "O ICN não fez nenhum parecer sobre este assunto", disse ainda em Maio ao "Público" o presidente do instituto, João Menezes.
Depois de 900 sobreiros abatidos, o corte das árvores acabaria por ser suspenso devido a uma providência cautelar da Quercus e por ordem de Jaime Silva, ministro da Agricultura do governo de José Sócrates, sendo revogado o despacho acerca da utilidade pública do empreendimento.

A Portucale é hoje uma empresa do Grupo Espírito Santo (GES), integrada na Holding Espírito Santo Resources, da área não financeira. A sua constituição, em 1990, resultou da junção de capital (maioritário) da Companhia das Lezírias (CL) com o GES. A entrada de capital da CL foi feita através da cedência de terrenos, a preço de terrenos agrícolas , com o espaço da Vargem Fresca. Em 1993, a Portucale fez um aumento de capital, movimento que a CL não acompanhou, por entender que a empresa se desviara do propósito inicial agrícola. O GES ficou maioritário e a CL acabou por lhe vender o resto. O negócio suscitou dúvidas à Inspecção-Geral de Finanças e, com base no seu relatório, o ministro da Agricultura Gomes da Silva demitiu a administração da CL.
Já em 1995, o ministro da Agricultura de Cavaco, Duarte Silva, tinha dado luz verde ao projecto na véspera de sair do Governo. Gomes da Silva, seu sucessor, conseguiu travar o abate dos sobreiros. FONTE 

Arguidos
Abel Pinheiro - ex-dirigente do CDS-PP e administrador do Grupo Grão-Pará
António Ferreira Gonçalves - chefe do núcleo florestal do Ribatejo
António Sousa de Macedo - responsável máximo da Direcção-Geral dos Recursos Florestais
Carlos Calvário - administrador de empresa Multiger
José Manuel Santos - administrador da empresa Espart
Luís Horta e Costa - administrador da empresa Escom
Manuel Rebelo - director da Circunscrição Florestal do Sul
Luís Nobre Guedes - ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território do XVI Governo Constitucional
João Carvalho - funcionário do CDS
Teresa Godinho - funcionária do CDS
IMPUNIDADE PAULO PORTAS CORRUPTOEunice Tinta - funcionária do CDS
José António Valadas - funcionário do CDS

O texto em cima, é apenas parte de um imenso artigo do site Tretas.org, as fontes e o desenvolvimento deste artigo estão nos links que se seguem:
  1. Caso Portucale (Um diário completo)
  2. Pessoas Envolvidas
  3. Organizações Envolvidas
  4. Pronunciados
  5. Cronologia
  6. Artigos
MARINHO PINTO CRITICA O POVO QUE ELEGE CONDENADOS E EXPLICA A VERGONHOSA IMPUNIDADE DO CASO PORTUCALE



O BES e as suas garras profundas

2 comentários:

  1. "Portugueses votam num regime corrompido"... Apelidar os estúpidos que têm colocado estes salafrários há cerca de 40 anos, eleição atrás de eleição, no governos de "Portugueses" é um insulto para os Portugueses! Todos os salafrários/estúpidos que têm votado nesta escumalha mafiosa e salafrária devem ser chamado disto mesmo e não de Portugueses. Pois nem sequer defendem os seus interesses nem os dos restantes azarados que têm a infeliz sorte de viver num país entupido de estúpidos/salafrários!

    Bjhs Zita
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    1. O PERIGO DA AUSTERIDADE DESMEDIDA.
      Só a recessão não chega para explicar a ascensão dos nazis ao poder na Alemanha. Mas foi decisiva.

      Depois de uma tentativa de golpe de estado falhado, em 1923, os nazis tinham resolvido conquistar o poder por meios legais. Em 1932 (em plena crise) ficaram à frente nas duas eleições legislativas. É assim lhes entregue o poder.

      Depois de um período de hiperinflacção, na primeira metade da década de 20, a Alemanha conheceu um período de grande prosperidade. Ora, essa prosperidade sustentava-se em grande medida nos empréstimos Norte-Americanos e nas exportações. O efeito do crash da bolsa de Nova York em 1929, sobre esses dois pilares foi devastador.
      A torneira do crédito fechou-se e impôs-se a emergência de pagar os empréstimos antigos. O governo decretou o encerramento temporário dos bancos. Sem exportações que compensassem as importações de matéria-prima e bens alimentares as fábricas fecharam. Em 1932 um em cada três Alemães viviam dos apoios estatais.
      A pobreza e a fome começaram a alastrar. A taxa de suicídios tornou-se na mais elevada do Mundo: 260 por milhão de habitantes. Daca vez mais gente reclamava que a tirasse da miséria. Mas os efémeros governos, especialmente o de Heinrich Bruning, respondia à crise com planos de austeridade. Cancelaram-se os investimentos públicos, cortaram-se salários e prestações sociais, baixaram-se preços de e rendas para habitação e aumentaram-se os impostos. Esta política não estimulou a economia nem reduziu a défice, mas agravou a deflação e asfixiou a conjuntura. Foi neste panorama que HITLER e os seus acólitos encontraram o caldo de cultura para prosperar. Escreveu Hitler « a dura realidade abriu os olhos de milhões de alemães aos inauditos embustes, mentiras e traições dos impostores marxistas». A promessa de voltar a fortalecer a Alemanha, de recusar as reparações da guerra, repudiar o tratado de Versalhes, aniquilar a corrupção, manter os banqueiros na ordem e de que todo o Alemão tivesse trabalho e pão não deixou de atrair milhões de desesperados ansiosos de vida e de futuro. Depois foi o que se viu.

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Olá caro leitor, obrigada por comentar... sei que apetece insultar os corruptos, mas não é permitido. Já não podemos odiar quem nos apetece... (enfim) Insultem, mas com suavidade.
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