Portugal gerido pelos interesses dos negócios privados. Um SNS para abater

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"Paulo Macedo foi o vice-presidente do conselho de administração executivo do Millennium BCP e administrador da Companhia Portuguesa de Seguros de Saúde, S.A. (Médis).
A Médis integra a Millenniumbcp Ageas, e afirma ter uma responsabilidade para com os acionistas, que diz esperarem da Médis o justo retorno do capital que lhes pertence.
DEFINE COMO OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS O CRESCIMENTO DO NÚMERO DE CLIENTES, a garantia da representatividade junto da rede de prestadores Médis, e a rentabilidade do negócio.
Um homem que vem da Médis e do BCP, e cujos objectivos estão atrás descritos pelos próprios, cujo futuro como ministro da saúde será temporário, deduzo que voltará à Médis ... ou outro cargo no BCP, depois de destruir as carreiras médicas públicas, a qualidade da prestação de cuidados médicos nos sistema público e por fim o próprio SNS ... pelo que certamente atingirá os objectivos da Médis ... "LUCRO PARA RETORNO DO CAPITAL, CRESCIMENTO DE CLIENTES E RENTABILIDADE DO NEGÓCIO".

Já como ministro da saúde a sua conduta de MISERABILISMO no SNS levou ao que pretendia se concretizasse como administrador da Médis:

“Segundo as contas da mesma, TEM EXISTIDO UM AUMENTO SIGNIFICATIVO DAS ADESÕES QUANDO COMPARADO COM O MESMO PERÍODO DO ANO ANTERIOR, o que no entender da Medis, evidencia “o aumento da procura de soluções complementares de saúde”, acrescentando ainda que tem assistido “apesar da situação económica que vivemos, temos verificado na Médis uma evolução positiva com a redução dos movimentos de saída de pessoas seguras em linha com a previsão que traçámos para 2013”.
A explicação é simples: “as medidas observadas do lado da oferta do sistema nacional de saúde prevêem que a tendência de procura de oferta complementar a nível do seguro privado de saúde irá manter-se. As famílias tendencialmente irão procurar garantir a sua protecção acedendo às alternativas de protecção efectiva da sua saúde e dos seus”, salienta a Médis. Jornal i 19/8/2013
Manuela Ferreira Leite que sempre apoiou Paulo Macedo, afirmou um dia que SE UM HOMEM COM MAIS DE SETENTA ANOS TIVER NECESSIDADE DE HEMODIÁLISE ... TEM SEMPRE ESSE DIREITO ... SE O PAGAR...
ELES NÃO SÃO ANJINHOS ... SÃO PARTIDÁRIOS E NEGOCIANTES... trabalhando nos cargos governativos que desempenham ... para as suas empresas empregadoras." Por, Augusto Martins

Mas há mais interesses privados em destruir o público.
O caso British Hospital. 
Eis o momento assumir mais um prejuízo? O British Hospital, está a cair em ruína, já se prevê o seu destino, já que faz parte do grupo de empresas que pertencem ao universo SLN/BPN.
O British Hospital pertence ao Grupo Português de Saúde desde o início dos anos 1980. O Grupo Português de Saúde pertence ao universo da Sociedade Lusa de Negócios (SLN), a tal que tinha um banco dentro. Exactamente: o BPN.

O BPN serviu para financiar a compra do British.
Um fiasco. Entre 1999 e 2009, o British recuou de uma média anual de 12 mil consultas para cerca de 1800. Entre 2004 e 2007, o presidente do Grupo Português de Saúde foi o economista José António Mendes Ribeiro, o qual, quando saiu do grupo, deixou um passivo de perto de 100 milhões de euros. Depois de um currículo marcado por negócios ruinosos e prejuízos avultados, eis que o seu "mérito" é reconhecido...
Pois foi precisamente José António Mendes Ribeiro que o ministro da Saúde, Paulo Macedo, foi buscar para coordenar o grupo de trabalho que vai propor os cortes a aplicar no Serviço Nacional de Saúde.
Isto permite antever um final muito infeliz, onde os interesses de uma nação se irão vergar novamente a interesses económicos privados. Já que este senhor terá provavelmente interesses em empurrar os utentes do SNS para os privados, área onde antes trabalhava e que deixou afundar. Esta pode ser a tábua de salvação, para corrigir os erros que deixou na área da saúde privada? ARTIGO COMPLETO: 

PAULO MORAIS DENUNCIA UM DOS MAIORES FLAGELOS NACIONAIS, QUE DE TÃO BANALIZADO JÁ PASSA DESPERCEBIDO.
ALGUNS EXEMPLOS DE INTERESSES PRIVADOS DOS NOSSOS DEPUTADOS PÚBLICOS







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