COMENTADORES POLÍTICOS SERVEM PARA MANTER A APARÊNCIA DE NORMALIDADE NESTE FARWEST QUE É PORTUGAL




Se são os partidos/fora da lei, os donos da comunicação social, como poderemos saber a verdade?
Como poderemos distinguir a normalidade da aberração se os beneficiários da corrupção aberrante, são os que comentam e mostram que a aberração é a normalidade?
Se são os partidos/fora da lei que dominam a justiça, quem fará cumprir a lei?
Se são os partidos/fora da lei que dominam as entidades reguladores e fiscalizadoras, como pode o país funcionar com igualdade e justiça?
Se são os partidos/os fora da lei que possuem o poder absoluto e optam por servir as elites, como pode o povo ter paz, dignidade e o dinheiro que ganha, na carteira?
Para os fora da lei que nos desgovernam, manipulam e saqueiam, o dinheiro que ganhamos, tem destino marcado.

Manuel Monteiro explica que os comentadores políticos e os órgãos de informação estão controlados e manipulados. Afinal os donos de quase toda ou toda a comunicação social, são conhecidas figuras de partidos, ou amigos. Assim a sua função é fabricar noticias e comentar acontecimentos de forma a que até o mais grave crime, tipo BPN ou Camarate, pareça um pequeno e normalíssimo acidente de trabalho.
Ou seja os fora da lei tomaram conta do nosso cérebro. E não é apenas teoria, a prova foi precisamente a recente polémica do Barroso versus Constâncio.

Enquanto os órgãos de comunicação e os comentadores, tipo Sócrates, se entretinham a fazer do assunto uma guerra politica, para distrair o povo do essencial, o povo embarcou na demagogia e alinhou na manipulação. De repente, todos os portugueses esqueceram o saque gravíssimo de 9 mil milhões do BPN, que todos pagamos... e todos ficaram colados aos ecrans de TV e jornais, para descobrir quem mentia mais?? Quem disse o quê? Quem esqueceu o quê? Quem mentiu? E já ninguém se indignava com o facto mais assustador: FOMOS ROUBADOS E ENGANADOS E OS LADRÕES ESTÃO SOLTOS, RICOS E A RIR DE NÓS.
Apesar de estar mais que claro que o saque do BPN teve que ter apoio tanto PS como PSD, as pessoas preferem dividir-se entre um partido e o outro em vez de se aliarem em redor da catástrofe?? E é isto que eles fazem à tua mente, aos teus impostos, ao teu país e à tua vida.

Já ninguém se lembra que, se uns roubaram, os outros encobriram, fecharam os olhos e depois ainda nacionalizaram?
Mas o cerne da questão é agora saber quem mentiu?? Ora caramba...  Mentiram todos... ou será que ainda não acordamos?
Manuel Monteiro explica ainda que estes comentadores e jornalistas estabelecem um conceito de normalidade que na realidade não é nada normal.
E questiona porque razão o governo PSD, que tanto critica a governação do Sócrates, o autorizou a comentar a politica portuguesa, no canal público.
A farsa é alimentada em todas as frentes. 

Outra das manipulações é a farsa em que eles fingem que os partidos são inimigos. Mais uma vez a fantochada do Barroso/ Constâncio. Dividir para reinar. Em vez de todos os portugueses se aliar contra o roubo do BPN, dividiram-se entre apoiantes das teses do Barroso e os apoiantes das tesses do Constâncio. Brilhante!!!
Manter adversários (fingidos) tipo Sócrates, a comentar, e a criticar (suavemente) os crimes e erros do adversário politico (PSD), é genial, porque o povo acredita que afinal somos democratas..  e afinal, se nem o Sócrates fala do colosso do BPN, nem do colosso dos submarinos, nem do colosso da fraude financeira, é porque não é assim tão grave...
Para os mais distraídos relembro... nunca ninguém ouviu o Sócrates, ou o Seguro na RTP ou outros locais de visibilidade pública, denunciar o caso do BPN, como o faz o Paulo Morais? Por exemplo?...
Claro que não... eles não se denunciam nunca, apenas mandam umas farpas para manter a farsa de normalidade. Se o Sócrates quisesse mesmo enterrar o PSD ou o Seguro quisesse ganhar muitos votos, bastava que fizessem o que faz o Paulo Morais, o Marinho e denunciassem o caso BPN, submarinos, Tecnoforma, as PPP´s... mas não o fazem porque assim acabaria a farsa e o saque, e também porque se o PSD tem telhados de vidro, o PS também os tem.
E para eles é mais lucrativo e mais fácil, serem amigos e lixarem o povo.
Por isso neste video, Manuel Monteiro mostra como o país foi capturado pelos fora da lei, que ao dominarem a realidade politica e ao a analisarem e comentarem, fazem a anormalidade parecer normal.
Fazem o ilegal parecer legal.
Fazem os corruptos parecer políticos normais.
Porque tudo é falado e analisado sem alarmismos, sem denuncias graves, sem imoralidade.
Tudo isto é surreal... Os réus tomaram conta do tribunal e fazem a justiça que lhes convém.
  1. OUTRO VIDEO MUITO REVELADOR DE MANUEL MONTEIRO.UM MANUEL MONTEIRO QUE POUCOS CONHECEM, DENUNCIA OS EMPRESÁRIOS PARASITAS 
  2. - SUGESTÃO: O SÓCRATES SE REALMENTE QUER ARRUMAR O PSD DE VEZ, QUE FAÇA ESTE SIMPLES DISCURSO. FORÇA SÓCRATES, DENUNCIA OS DEPUTADOS CORRUPTOS DO PSD... AH POIS NÃO PODES, PORQUE DEPOIS QUERES FAZER O MESMO E NÃO DÁ... NÉ?
  3. E QUE TAL ESTE? ERA UM BOM DISCURSO DE CAMPANHA, OH SEGURO, NÃO?
  4. ESTE ENTÃO ERA UM MIMO O POVO IA ADORAR, OUVIR O SEGURO DIZER QUE ÍA ACABAR COM ESTA MAMA TODA.
  5. E A ESQUERDA E OS OUTROS PARTIDOS PEQUENOS, TAMBÉM NÃO QUEREM EXPERIMENTAR? TRARIA MUITOS VOTOS, O POVO ESTÁ SEDENTO DE ALGUÉM QUE QUEIRA LUTAR CONTRA A CORRUPÇÃO... NINGUÉM QUER FAZER ESTES DISCURSOS? 



Este artigo é de maio de 2011, portanto ainda estava o Sócrates no poleiro. Mas a estratégia descrita é usada por todos os que estão ou aspiram, ao poleiro.
"A máquina do Governo dispõe de uma redacção que ataca os artigos e os colunistas considerados hostis.
Muitas vezes fala-se da ‘máquina de propaganda’ do Governo socialista. Mas nunca houve uma tentativa séria de investigar como funciona, que métodos utiliza, quantas pessoas envolve, quem a dirige, etc.
Vou dizer o que sei.
Essa máquina desdobra-se por várias frentes. Tem uma espécie de redacção central, que funciona como a redacção de um jornal, cuja missão é fazer constantemente contra-propaganda. Dispõe de um blogue chamado Câmara Corporativa e está permanentemente atenta a tudo o que se publica, desmentindo as notícias consideradas negativas para o Governo.
Além disso, critica artigos de opinião publicados nos jornais, rebatendo os argumentos e, por vezes, ridicularizando ou desacreditando os seus autores.
Mobiliza pessoas para intervir nos fóruns tipo TSF que hoje existem em todas as estações de rádio e TV.
Selecciona na imprensa internacional notícias, artigos ou entrevistas favoráveis ao Governo português e põe-nos a circular entre jornalistas e colunistas ‘amigos’.
É por esta última razão que vemos às vezes opiniões publicadas em obscuros órgãos de comunicação estrangeiros citadas em Portugal por diversas pessoas como importantes argumentos.

Outra vertente são as relações com jornalistas. Há uma rede de jornalistas ‘amigos’ e a coisa funciona assim: um assessor fala com um jornalista amigo e dá-lhe determinada informação. Chama-se a isto ‘plantar uma notícia’ – e todos os Governos o fazem. Só que, uma vez a notícia publicada, às vezes com pouco destaque, os assessores telefonam a outros jornalistas e sopram-lhes: «Viste aquela notícia no sítio tal? Olha que é verdade! E é importante!». E assim a notícia é amplificada, conseguindo-se um efeito de confirmação.
Umas vezes as notícias plantadas são verdadeiras, outras vezes são falsas. O Expresso, por exemplo, chegou a publicar em semanas consecutivas uma coisa e o seu contrário. Significativamente, o que estava em causa era Teixeira dos Santos, que o PS queria queimar.

E constata-se que as notícias desagradáveis para a oposição têm mais eco do que outras. Veja-se a repercussão que teve uma carta de António Capucho publicada no SOL, que era um documento interessante mas não tinha a relevância que acabou por ter. A máquina de propaganda amplifica as notícias que interessam ao Governo.
Em seguida, os comentadores colocados pelo PS nos vários programas de debate que hoje enxameiam as televisões repetem os argumentos convenientes. José Lello, Sérgio Sousa Pinto, Emídio Rangel, Francisco Assis, etc., repetem à saciedade, às vezes como papagaios, as mesmas ideias. E mesmo António Costa, na Quadratura do Círculo, um programa de características diferentes, não foge à regra: nunca o vi fazer uma crítica directa a Sócrates. Mas vi-o fazer uma crítica brutal a Teixeira dos Santos, na tal altura em que começou a cair em desgraça.

As únicas situações em que as coisas fugiram do controlo da máquina socrática foram os casos Freeport e Face Oculta. Só que aí era impossível abafá-los. E para os combater foram lançadas contra-campanhas, como expliquei noutros artigos. E houve pessoas que pagaram por isso.
A par das relações com os jornalistas, que se processam diariamente, há outro aspecto decisivo que passa pelo controlo dos principais meios.
A tentativa de comprar a TVI falhou, mas José Eduardo Moniz e Manuela Moura Guedes foram afastados e a orientação editorial da estação mudou. José Manuel Fernandes foi afastado do Público, e a orientação do jornal também mudou. Medina Carreira foi afastado da SIC. O SOL foi alvo de uma tentativa de asfixia. E estes são apenas os casos mais conhecidos.
Por outro lado, o Governo soube cultivar boas relações com os patrões dos grandes grupos de media – a Controlinvest, a Cofina e a Impresa –, também como consequência das crises financeiras em que estes se viram mergulhados.

Podemos assim constatar que, das três estações de TV generalistas, nenhuma hoje é hostil ao Governo. A RTP é do Estado, a TVI – que era muito crítica – foi apaziguada, a SIC tem-se vindo a aproximar do Executivo. Ora isto é anormal na Europa. Em quase todos os países há estações próximas da esquerda, há estações próximas da direita, há estações próximas do Governo, há estações próximas da oposição. Em Portugal é diferente.
Ainda no plano da contra-propaganda, já falei noutras alturas da técnica do boomerang. Como funciona? Quando alguém da oposição (regra geral, o líder do PSD) diz qualquer coisa passível de exploração negativa, toda a máquina se põe a mexer para usar essa ideia como arma de arremesso contra quem a proferiu.
Passos Coelho diz que quer mudar certas regras na Saúde – e logo Francisco Assis, Silva Pereira, Vieira da Silva, Jorge Lacão ou Santos Silva, os gendarmes de serviço, vêm gritar: «O PSD quer acabar com o Serviço Nacional de Saúde!». Passos Coelho diz qualquer coisa sobre as escolas públicas e as privadas – e lá vêm os mesmos dizer: «O PSD quer acabar com o ensino público gratuito!». Passos Coelho diz que quer certificar as ‘Novas Oportunidades’ – e os mesmos repetem: «O PSD ofendeu 500 mil portugueses!». E, no final, todos dizem em coro: «O PSD quer acabar com o Estado Social!».

Mas a máquina não fica por aqui. Tem muitas outras frentes de combate. Os assessores do primeiro-ministro organizam dossiês para cada ministro, dizendo-lhes como devem reagir perante o que diariamente é publicado na imprensa. Assim, bem cedo pela manhã, um assessor telefona a um ministro, faz-lhe uma resenha da imprensa e diz-lhe o que ele deve responder a esta e àquela pergunta.
Claro que há ministros que não aceitam este paternalismo. Que querem ter liberdade para responder pela sua cabeça. Mas esses ficam logo marcados. Admito que Luís Amado não aceite recados, estou certo de que Campos e Cunha não os aceitou, Freitas do Amaral também não. Mas a maioria dos outros aceitou-os ou aceita-os, até para tranquilidade própria: assim têm a certeza de não cometer gaffes e não desagradar ao primeiro-ministro.
E já não falo nos boys colocados em todos os Ministérios e em todas as administrações das empresas públicas e que funcionam como correias de transmissão da opinião do Governo. Rui Pedro Soares é o caso mais conhecido. Mas obviamente não é o único. Eles estão por toda a parte. Muitas vezes nem têm posições de grande relevo. Mas o facto de se saber que são os porta-vozes do poder confere-lhes importância acrescida, porque as pessoas receiam-nos.

Como resultado de tudo isto, muita gente, mesmo dentro do PS, tem medo. Evita falar. No congresso socialista, que mais parecia um encontro da IURD, vimos pessoas respeitáveis participar alegremente na farsa sem um gesto de distanciação. Chegou a meter dó ver António Costa, António Vitorino, o próprio Almeida Santos, envolvidos naquela encenação patética.
Que foi produzida como uma super-produção, com sofisticados meios audiovisuais. Quando Sócrates começou a proferir a primeira das três últimas frases do seu último discurso, uma música ‘heróica’ começou a ouvir-se baixinho. E foi subindo, subindo de tom – e quando Sócrates acabou de falar a música estoirou, as luzes brilharam, não sei se houve fogo preso mas podia ter havido, choveram flores, foi a apoteose.(...) fonte


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