O estado morre, a corrupção e a fraude fiscal, renovam-se sem entraves.


Neste video, ao minuto 7, Maria José Morgado é atacada por dizer a verdade, por denunciar a corrupção. O video é uma compilação de ataques a várias figuras públicas que denunciaram corrupção.




Maria José Morgado publicou um corajoso e lúcido texto que é um alerta sobre a triste situação a que a política se deixou chegar em Portugal. Uma situação que pulveriza “todas as funções de autoridade, equidade, segurança jurídica, proteção da sociedade e respeito pelos valores sociais e económicos”. A radiografia e o diagnóstico estão perfeitos. Fica-se à espera de próximo texto, que tire deste as imprescindíveis consequências… Uma Nação não pode viver com um Estado morto, continuar a alimentá-lo como se nada tivesse ocorrido. Nenhum estado sobrevive a tanto saque e incompetência.

O ESTADO MORREU
"Trabalho num serviço de aplicação repressiva da lei criminal onde as pessoas têm gosto em servir o interesse público e a justiça penal. Desde que começou a aplicação do Programa de Ajustamento Económico e Financeiro — o PAEF — que a dignidade, a resistência e a eficiência continuam a ser valores que opomos à desvalorização cega e ao sofrimento enquanto política de gestão da máquina administrativa.
Vamos substituindo a degradação das contas públicas de um Estado laxista por um Estado fantasma e impotente. O Estado é a raiz do mal, pois matemos o Estado. E com quê? Com mais Estado cobrador, num totalitarismo atípico deslizante.

Uma PPP com um investimento público de 180 milhões, gera endividamento público de mais 220 milhões!


Paula Teixeira da Cruz prometia, a sete ventos, que ia acabar com as rendas abusivas do Campus da Justiça... mas não acabou, ainda as agravou e Paulo Morais explica neste video porquê...



Deixo-os com a história completa de mais este escândalo despesista do governo Sócrates, mas com muitas figuras do PSD à mistura... nada de novo.
 CAMPUS DA JUSTIÇA, UMA HISTÓRIA À MARGEM DA LEI -"Uma espécie de PPP não convencional que, com um investimento público inicial de 180 milhões, gera endividamento público de mais 220 milhões

Em Outubro de 2002 um Fundo Financeiro de Investimento gerido pela empresa privada Norfin adquiriu um terreno numa zona privilegiada na parte norte do Parque das Nações. Convertido o investimento de capital num Fundo Imobiliário Fechado (portanto isentos de IMI e IMT) baptizado com o nome de “Office Park Expo”, encomendado o projecto de arquitectura (1), a obra foi iniciada em 2005.

Constituída por um conjunto de 9 edifícios com andares concebidos em open-space o novo complexo urbanístico destinava-se à comercialização de áreas de escritórios para venda. Quer dizer, o investimento inicial em dinheiro gerido pela Norfin a troco de comissões sobre o capital, tinha-se transformado num bem imobiliário avaliado em 180 milhões de euros, em tosco e sem utilizador definido. 
Executado pela Edifer (2), o complexo urbanistico com duas ruas e jardins interiores foi a maior contratação de sempre para uma única obra imobiliária em Portugal e uma das maiores da Peninsula Ibérica (3).
Foi também a primeira operação da Norfin em Portugal (4). Diz na sua página de apresentação (5) o próprio promotor da Parceria Público-Privada responsável pelo futuro “Campus da Justiça” em economês técnico: “na Norfin, estamos convencidos que uma boa estratégia para o imobiliário, “como classe alternativa de investimento, só se verifica se os investimentos forem mantidos como veículos de exposição a riscos imobiliários e não forem transformados em veículos de risco "financeiro" através da utilização de estruturas de capital sobre-endividadas”

Uma encomenda de 50 milhões, para o lixo? O povo tudo ignora e o importante são os Knots, não o país.


70 milhões de prejuízos por causa de 1 nó? Paga Zé Povinho.


Para se perceber melhor porque é que o PS pretende travar a comissão de inquérito no Parlamento para apurar responsabilidades. Tudo isto foi tratado no momento em que os dois governos, da República e dos Açores, eram chefiados pelos socialistas, José Sócrates e Carlos César, respectivamente.

OS QUE NOS DESGOVERNAM SÃO UNS BRINCALHÕES, VEJAM COMO ELES BRINCAM COM MILHÕES DE IMPOSTOS....
Esta é mais uma história macabra sobre as aventuras e desventuras, dos nossos impostos, que andam, por aí sem rumo, perdidos, de mão em mão, a ser desrespeitados, esbanjados e roubados.
Um desentendimento sério e milionário, que só acontece porque o dinheiro envolvido não é de ninguém ... e é de todos.
Interessante é que mesmo que tenha razão o governo dos Açores ou os estaleiros de Viana, quem sofre é o de sempre, o pagante que ignora tudo e nunca é consultado para nada - o Zé contribuinte.
A banca permanece imune e lucra sempre mesmo no meio do caos e das indecisões, os juros não falham.
Para os culpados sobra a eterna impunidade...para os inocentes sobra a conta.
Se tiver coragem e alento, vá somando as parcelas para perceber quanto nos custa esta brincadeira...
-50 milhões ferry,
-21 milhões do aluguer dos substitutos,
-531 mil de juros trimestrais DESDE 2009,
-9 mil para o parecer,
-400 mil manutenção... etc, etc.
Prejuízos ultrapassam os 70 milhões de euros
Citando o Gen. Vizela Cardoso que explica como o governo dos Açores foi o responsável por exigir mudanças constantes ao projecto inicial.
"Já ouviram falar do famoso "ferry" que foi fabricado nos estaleiros de Viana do Castelo para fazer a interligação das ilhas dos Açores, e que o Governo(?) do Sr César & Cª Lda, rejeitou porque, em vez de dar 20 Knots de velocidade, só dava 18,5Knots (?!).
Ora a princípio projectou-se um "ferry" para transportar uns 12 carros e dois camiões e 80 passageiros, que é o normal para estas viagens inter-ilhas de rotina.
Eis quando um "expert" da política, com grande visão, lembrou que uma vez por ano há as Festas do Senhor Santo Cristo e, nesse dia, com a vinda dos emigrantes, a lotação poderá subir para 600 passageiros. Aí decide-se fazer um navio para 700 lugares para dar 20 knots de velocidade, com uma dada quota de casco!!
Acontece que, depois do desenho "final", o Governo do Sr César mandou introduzir algumas alterações (estilo camarotes de luxo que, quem já fez cruzeiros, ficou de boca aberta !!!) e isso criou mais peso em relação ao projecto inicial e afundou o casco mais uns centímetros, retirando obviamente velocidade !!!
Em resumo: Este "famoso" navio está no Alfeite e a sua manutenção (para que não apodreça) custa a todos nós €400.000/mês!!!! . O Governo dos Açores (por votação da AR, onde estava a Senhora Secretária de Estado da Defesa, que agora tem este tabuleiro quente nas mãos!!!) rejeitou o navio porque em vez de 20 Knots, só dá 18,5Knots, mas foi alugar um "ferry" que só dá 14Knots (ah! ah! ah! ah!) e custa a todos nós uns milhões de Euros/ano (disseram-me o valor mas nem quis acreditar, nem quero dizer!!!!); .
E esta gente continua à solta? O Senhor Presidente da República não sabe disto? Será que isto não é razão para declarar o Estado de Sítio até se arrumar a casa destes casos vergonhosos e até que a economia cresça a 3% e formar um Governo de iniciativa Presidencial para este objectivo e para o de reformar o Estado ? Leiam e "consolem-se"...que eu já não tenho paciência !!!!

SIRESP, MAIS UMA PPP DO PS E PSD QUE NEM FUNCIONA E ROUBA O PAÍS




E QUE TAL MAIS ESTA PPP? ORIGINAL E PARASITA... VEJA SE RECONHECE OS PERSONAGENS? E OS ESQUEMAS? Dias Loureiro? Oliveira e Costa? SLN, Cândida Almeida? António Costa? Guterres, Barroso, Santana?

O Estado está a pagar por uma rede de comunicações do Ministério da Administração Interna um total de 485,5 milhões de euros, 5 vezes mais do que poderia ter gasto se tivesse optado por outro modelo técnico e financeiro.
A empresa a quem se adjudicou o contrato, tinha tido como consultor e administrador o Ministro, que no ano seguinte adjudicou a obra, no governo de Sócrates.
Pior ainda, todos os envolvidos no processo de decisões deste investimento público, tinham ligações com a empresa a quem se ofereceu o contrato de 538 milhões. (2008 foi o inicio desta renda de amigos)
SIRESP, S.A., a operadora da Rede Nacional de Emergência e Segurança resultante da parceria público-privada promovida pelo Ministério da Administração Interna e a detentora da maior fatia no negócio, a Galilei ex SLN. Note-se ainda que outra parceira privada é a DATACOMP, que por mero acaso tem como presidente a filha do Oliveira e costa... e que "POR ACASO" pertence também ao grupo Galilei. O que perfaz uma cota de 42,55%. Outros 42,55% pertencem à CGD(30,55) e à ESEGUR(12%) do grupo CGD, os restantes 14,9% à Motorola a única a fornecer equipamentos.... Que "belo cenário"..... Que "belo tacho"...

A forma como o capitalismo desenfreado destrói a economia e a sociedade.


NESTE VIDEO, ATRAVÉS DE GRÁFICOS ANIMADOS E SIMPLES, EXPLICAM COMO OS EUA "DIVIDEM" A SUA RIQUEZA...
É UMA REALIDADE ABOMINÁVEL, CRUEL E INJUSTA E É A QUE TODOS SUPORTAMOS... EM SILÊNCIO?
PORTUGAL CAMINHA PARA ESTE MESMO FOSSO DE INJUSTIÇA, A PASSOS LARGOS. COM A AGRAVANTE DE QUE EM PORTUGAL AS GRANDES FORTUNAS CONHECIDAS, FORAM FEITAS NA SOMBRA DO ESTADO, OU SEJA ENRIQUECERAM NÃO PELA COMPETÊNCIA OU PELO TRABALHO, MAS PELA PROTECÇÃO E AJUDA DOS GOVERNOS, COM OS NOSSOS IMPOSTOS.
O QUE TORNA TUDO AINDA MAIS INJUSTO... EM PORTUGAL, OS RICOS FICAM CADA VEZ MAIS RICOS, NÃO APENAS PELA EXPLORAÇÃO LABORAL MAS TAMBÉM PELO SAQUE DOS IMPOSTOS, PORTANTO, SOMOS DUPLAMENTE ROUBADOS.



NA SEQUÊNCIA DO VIDEO ANTERIOR É IMPORTANTE VER O QUE SE SEGUE, É A RESPOSTA, DO POVO QUE PRETENDE CONTRARIAR ESTA TENDÊNCIA EGOÍSTA E

Cidadão decide realizar denúncia criminal contra membros do governo e Cavaco Silva.


O cidadão, Ivo Margarido decide avançar para a acção. E convida todos os cidadãos a fazer o mesmo, enviando denuncias, queixas e pedidos de esclarecimento para os respectivos organismos do poder, a que respeitam.
Não se esqueçam é de fazer o mesmo com os governos anteriores... convém.

Helena Roseta afirmou, recentemente que Passos Coelho devia ser julgado por atentado contra a constituição, e quem tem o dever de o acusar, era Cavaco Silva, mas como ele nada faz, qualquer cidadão ou entidade pode e deve fazê-lo.

DENÚNCIA CRIMINAL ... esta é a primeira de uma série.
Visados:
ANÍBAL ANTÓNIO CAVACO SILVA, casado, Presidente da República de Portugal, residente em Palácio de Belém, Freguesia e Concelho de Lisboa;
MARIA DA ASSUNÇÃO ANDRADE ESTEVES, maior, Presidente da Assembleia da República de Portugal, com residência desconhecida;
PEDRO MANUEL MAMEDE PASSOS COELHO, casado, Primeiro-Ministro de Portugal e Presidente do Partido Social Democrata, residente em Palácio de S. Bento, Freguesia e Concelho de Lisboa;
MARIA LUÍS CASANOVA MORGADO DIAS DE ALBUQUERQUE, casada, economista, professora universitária e Ministra das Finanças de Portugal, com residência desconhecida;
GUILHERME VALDEMAR DE OLIVEIRA MARTINS, maior, Presidente do Tribunal de Contas, com residência desconhecida;
CARLOS DA SILVA COSTA, maior, Governador do Banco de Portugal, membro do Conselho de Governadores e do Conselho Geral de Governadores do Banco Central Europeu, membro do Conselho Geral do Comité Europeu de Risco Sistémico e do Grupo Consultivo Regional para a Europa do Conselho de Estabilidade Financeira, presidindo ao Conselho Nacional de Supervisores Financeiros.
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Faço um apelo para que todos tomem iniciativas, apresentando queixas judiciais contra os políticos nomeadamente. Cabe-nos travar o roubo de que estamos a ser alvo.
Próxima ação: contestação de pagamento de impostos, também com base na fraude do sistema monetário.

Entretanto o cidadão, Ivo Margarido foi constituído arguido, ou seja, está a ser pressionado a desistir de ser uma pedra no sapato, de alguém.
"O cidadão que interrompeu o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho em dois debates quinzenais no Parlamento foi constituído arguido pelos crimes de coação contra órgãos constitucionais e perturbação do funcionamento de órgão constitucional."
"Apenas queria demonstrar que estão a ser cometidos graves crimes por parte dos políticos portugueses", disse Ivo Margarido, que não vai requerer a abertura da instrução do processo. fonte

Denuncia Criminal - Fraude do Sistema Monetário > Procuradoria Geral da República 17-10-2013 (sem dados) by Ivo Margarido


Decidiu ainda enviar um pedido ao Ministério das Finanças - Pedido de Relatório de Contribuições e Impostos (período 1974 - 2013)




Os cães ladram e a caravana passa... o povo cão, que ladra mas não morde.


Neste video, Marinho Pinto coloca o dedo na ferida, denuncia a promiscuidade dos deputados e explica o caso BPN, sem papas na língua, mas é atacado com argumentos, próprios de quem não tem argumentos. As pessoas integras são assim mesmo, não vergam... Um exemplo de coragem num deserto de justiça.



Para perceber o que revolta Marinho Pinto, e deveria revoltar milhões de portugueses, nada como uma leitura do livro "Os Privilegiados", que vem denunciar o abuso e o regabofe dos deputados.

O jornalista Gustavo Sampaio traz-nos um livro revelador, onde depois de uma exaustiva e rigorosa pesquisa, apresenta-nos as zonas cinzentas entre o interesse público e privado, e faz as ligações que nos permitem perceber como políticas e ex-políticos gerem interesses, movem influências e beneficiam de direitos adquiridos.
Mais de metade dos deputados têm outros cargos no sector privado e 16 das 20 empresas do principal índice bolsista têm ex-políticos na administração. Estes são alguns exemplos referidos no livro.

Dos 230 deputados à Assembleia da República, 117 estão em regime de part-time, acumulando as funções parlamentares com outras atividades profissionais no setor privado. Advogados, juristas, médicos, engenheiros, consultores, empresários, etc.
Em diversos casos, prestando serviços remunerados a empresas que operam em setores de atividade fiscalizados por comissões parlamentares que os mesmos deputados integram.
Ao que se acrescem as ligações a empresas (cargos de administração, participações acionistas, serviços de consultoria, etc.) que beneficiam de iniciativas legislativas, subsídios públicos ou contratos adjudicados por entidades públicas visando a execução de obras, o fornecimento de produtos ou a prestação de serviços.

Conflitos de interesses?
Dezenas de exemplos concretos são apresentados neste livro.
Dos corredores do poder político para as salas de reunião dos conselhos de administração, e demais órgãos sociais, das maiores empresas portuguesas, com ou sem período de nojo.
Um fluxo recorrente entre cargos públicos e privados.
Das 20 empresas cotadas no índice PSI 20, por exemplo, 16 contam com ex-políticos em cargos de administração.
Por vezes são ex-governantes que decidiram sobre matérias que implicam as empresas para as quais vão depois trabalhar, ou até administrar.
Sabia que as subvenções vitalícias dos políticos foram criadas numa altura em que Portugal estava sob assistência financeira do FMI?
Que foram alvo de um veto presidencial?
Que duplicam de valor quando o beneficiário alcança os 60 anos de idade?
Que apesar de terem sido revogadas há 8 anos, o número de beneficiários continua a aumentar?
Que a identidade dos beneficiários passou a ser secreta?
Ou que há políticos que a requereram com idade inferior a 50 anos? 

Portugueses estão a ser enganados, conduzidos à falência, para salvar interesses.


portas submarino divida corrupçãoEstamos TODOS a ser ENGANADOS!
(antes de mais, peço desculpa pelo tamanho deste texto, mas não há nenhuma maneira simples de explicar TODA a FARSA que se está a passar)
* * * *
Está em curso o maior EMBUSTE de sempre na Política Portuguesa.
O Governo, suportado pela TROIKA, comprometeu-se, quando tomou posse, a:
- Reduzir o Deficit;
- Reduzir a Dívida;
- Reduzir o Desemprego;
- Fazer crescer a Economia;
- REGRESSAR AOS MERCADOS.

A Política Económica desenhada para alcançar estes objectivos, acabou por se DEMONSTRAR COMO DESASTROSA. Os resultados (dos quatro primeiros objectivos) foram:
- O Deficit aumentou (está descontrolado);
- A Dívida Pública aumentou (está descontrolada);
- O Desemprego cresceu para valores nunca vistos;
- O PIB tem vindo a afundar-se até limites impensáveis.
Convém aqui notar que as recentes estatísticas que dizem que o desemprego está a baixar, ou que o PIB parou de cair, são FALSAS.  (Explicando: comparam dados de trimestres consecutivos, quando as comparações têm de ser feitas com trimestres equivalentes (o PIB e o Emprego crescem SEMPRE no verão em relação ao inverno – por isso é errado chegar ao verão e dizer que estamos bem, porque estamos melhor que no inverno).)

O que deveria ser comparado era o verão do ano passado com o verão deste ano – e, aí, os resultados são desastrosos:
- O DESEMPREGO AUMENTOU (ao contrário do que o Governo propagandeia);
- A ECONOMIA DECRESCEU (ao contrário do que o Governo propagandeia).
Mas, a verdade é que ao fim de um ano de Governo já se tinha percebido que a Política estava errada e que os resultados só poderiam ser UM DESASTRE!

Nessa altura, numa atitude de esperteza-saloia, o Governo, através do então Ministro das Finanças (Vitor Gaspar) deixou de falar de qualquer destes objectivos, para MANIPULAR a opinião-pública com UM ÚNICO Objectivo: REGRESSAR AOS MERCADOS.
Já agora convém explicar. Regressar aos mercados significa: conseguir que emprestem dinheiro a Portugal (para pagar as dívidas antigas – que se vencem – e para cobrir os Juros dessas mesmas dívidas). Tudo o resto que se diz sobre este tema, como, por exemplo, que é preciso pedir dinheiro emprestado para pagar os salários dos funcionários públicos e as pensões dos reformados, É MENTIRA. As receitas (impostos e taxas) cobradas pelo Estado chegam para as despesas de funcionamento do País (em terminologia económica: há superavit primário).

Andámos durante TODO O SEGUNDO ANO DE GOVERNO a ouvir a mesma coisa: TEMOS DE REGRESSAR AOS MERCADOS (“nós, Governo, somos muito bons porque vamos conseguir regressar aos mercados”).
No entanto, mesmo reduzindo os Objectivos iniciais a UM ÚNICO (Regressar aos Mercados), até este está a FALHAR COMPLETAMENTE.
E, é fácil de perceber porquê: a Política desenhada (com a TROIKA) está a CONDUZIR O PAÍS À FALÊNCIA e NINGUÉM EMPRESTA DINHEIRO A FALIDOS.

Oliveira e Costa, o salteador sem remorso, diverte-se com a justiça.




# - Neste video, reúne-se uma compilação de alguns momentos, que deixam perceber a forma como Oliveira e Costa, lida com o prejuízo que causou ao país, através do BPN. Um homem sem remorso, sem medo e até divertido a enganar/fintar a justiça. A dar o dito por não dito. A rir com as suas piadas sobre um assunto que dói a milhões de portugueses que foram obrigados a pagar do seu bolso, os desfalques que este homem engendrou, sem escrúpulos.
Em destaque, nesta compilação, os comentários do autor, HUGO BRAGANÇA MONTEIRO, que escreveu o livro: "Quem é Oliveira e Costa" - O homem por detrás do maior escândalo financeiro de Portugal. O autor, levou a cabo uma investigação que desvenda o passado obscuro de Oliveira e Costa, que a maior parte dos portugueses desconheciam.
Ainda neste video uma sátira dos Humoristas "Gato Fedorento". E para fechar com chave de ouro, Paulo Morais, explica de forma clara e concisa, o descaramento do saque BPN.

# - Não perca esta compilação sobre, casos estranhos, relacionados com Oliveira e Costa.
O caso da PPP - SIRESP, que custou 6 vezes mais do que o previsto pelo estudo realizado.
Oliveira e Costa, era o presidente do grupo SLN na altura em que Daniel Sanches fez a primeira adjudicação do SIRESP ao consórcio. A sua filha é presidente de uma das empresas do grupo, a Datacomp, que também faz parte do consórcio vencedor. Ambos foram constituídos arguidos no processo judicial arquivado em Março. ARTIGO COMPLETO:

# - Extractos de um artigo que compila a longa lista dos crimes BPN, apenas seleccionei os que estão mais relacionados com Oliveira e Costa.
4 - Na Aldeia da Coelha, Cavaco Silva tem por vizinhos Oliveira Costa e Fernando Fantasia, homens-fortes da SLN. O lote 8 comprado por Oliveira Costa. Segundo a investigação judicial ao BPN, o banqueiro terá pago a casa com verbas do próprio banco (via Banco Insular de Cabo Verde da SLN, um "veículo financeiro" por onde circulavam operações fictícias)
9 - (...) O envolvimento da Fundação Luís Figo com o universo do grupo BPN foi grande e passou, para lá dos contratos publicitários, pela presença de Oliveira e Costa nos corpos dirigentes desta instituição com fins de beneficência. A presidência do conselho fiscal da Fundação foi um dos cargos que ocupou. Por seu lado, o próprio Luís Figo chegou a ser accionista da SLN.
10 - Compra de empresas falidas, a Abdul Rahman El-Assir traficante de armas, amigo libanês de Dias Loureiro, e que veio a ser um negócio ruinoso para a SLN mas mais para os portugueses.
Segundo afirmou Oliveira e Costa, Dias Loureiro e El Assir pressionaram a SLN a investir milhões de euros em duas empresas de El Assir, a NewTech-NewTechnologies e a Biometrics, para que este os ajudasse num outro negócio em Marrocos.
14 - Desde que o BPN foi nacionalizado, a Caixa Geral de Depósitos (CGD) já injectou cerca de 5 mil milhões de euros no banco fundado por Oliveira Costa.
16 - Oliveira e Costa construiu ‘bunker’ na Vidigueira

Não há uma alma competente que nos proteja de tanto saque?Técnico do IEFP lesa Estado em 5,2 milhões de euros


Os nossos impostos continuam a ser um alvo fácil de todo o tipo de saques, burlas, corrupção, etc.
Os exemplos são muitos e espalhados por todo o país. Desde o mais pequeno burlão, até aos mais megalómanos, todos se servem do erário público na maior das impunidades.
Em Portugal o crime compensa. A impunidade é o seu maior incentivo assim como a incapacidade dos portugueses de distinguirem criminosos de pessoas honestas. Num país onde os criminosos e corruptos são eleitos, de livre vontade pelo povo, que se pode esperar da justiça ou dos políticos? O povo gosta, continuemos... 
Estamos condenados a ter como heróis os chicos espertos, os burlões, os corruptos e os desonestos.

Mais um espertalhão:
Um funcionário do Instituto de Emprego de Vila Real, arranjava subsídios para falsos empresários que simulavam a criação de uma empresa e respectiva criação de postos de trabalho. Os supostos empresários, davam luvas ao funcionário do IEFP, para ele angariar subsídios e não revelar a burla.

"Um técnico superior do Instituto de Emprego e Formação Profissional de Vila Real está acusado, pelo Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) do Porto, de 52 crimes de corrupção passiva, 17 crimes de fraude e um de associação criminosa. No total, os delitos lesaram o Estado em 5,2 milhões de euros.
O Jornal de Notícias (JN) conta que, para receber luvas de milhares de euros, José Matos utilizou uma conta bancária em nome da filha, que tem apenas quatro anos.
Os crimes ocorreram entre 2001 e 2008 e lesaram o Estado em 5,2 milhões de euros.
Segundo o jornal, o técnico do IEFP deu aval a mais de 50 projectos que supostamente iriam criar empresas de vestuário, limpeza e de outros ramos com o objectivo de gerar postos de trabalho. No entanto, tudo isto não passava de uma farsa já que os projectos eram falsos. Assim, desapareceram dos cofres do Estado 5,2 milhões de euros.

O esquema baseava-se numa rede com seis angariadores de testas de ferro, que incluía toxicodependentes e até indigentes.
Os projectos fictícios eram então aprovados por José Matos que recebia comissões entre 5 a 10% do financiamento dado pelo Estado para apoiar novos projectos de emprego. Estas luvas chegavam depois ao suspeito via bancária, sendo que uma das contas em causa estava em nome da sua filha.
De acordo com a polícia judiciária, em três das 15 contas controladas por José Matos foram depositados 650 mil euros. Mas não é só o técnico do IEFP que está acusado. A rede criminosa em causa inclui ainda 46 arguidos (pessoas singulares) e 21 empresas." fonte

Mais exemplos que demonstram a fragilidade das defesas dos nossos impostos.
  1. A máfia do RSI
  2. A máfia do subsidio para tudo
  3. A máfia do subsidio à medida
  4. A máfia dos negócios à medida
  5. A máfia do BPN
  6. A máfia do Face Oculta
  7.  A máfia das farmácias
  8. Chefes das finanças lesam estado em 4 milhões, mas mantêm funções
  9. A máfia do governo
  10. A máfia resistente
  11. A máfia das adjudicações
  12. A máfia do absentismo
  13. A máfia dos médicos
  14. A máfia que nos desgoverna



Maria José Morgado alerta :Grandes empresas também têm de pagar crise, mas o governo não quer saber.


Paulo Morais critica o governo, porque continua a poupar da austeridade os maiores responsáveis pela crise.



A diretora do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa criticou a política fiscal seguida pelo Governo e defendeu que as grandes empresas também têm de começar a pagar a crise.
“Há uma coisa que tem de ser combatida der por onde der: o aumento da carga dos impostos a concentrar-se apenas nas Pequenas e Médias Empresas [PME] e nos trabalhadores por conta própria ou de outrem”, disse Maria José Morgado.
Para Maria José Morgado, há uma “desigualdade tributária, com um aumento da carga fiscal para os mais fracos”.

A directora do DIAP frisou ainda que as actuais leis fiscais são “complicadas e difíceis de dominar para quem quer cumprir e a administração pública “parece enveredar por um caminho de desmantelamento e não de reforma”.
“É a fatura a pagar pelos erros que cometemos”, afirmou a responsável, acrescentando que estamos a caminhar para “um estado mínimo com tributação máxima”.
Maria José Morgado considerou também que o Governo decidiu “à bruta” o que tributar e como por causa da atual crise.
Afirmando que as receitas fiscais deveriam ser aplicadas no financiamento de serviços públicos como a saúde e a educação, a diretora do DIAP questionou se não estarão a servir para “financiar a dívida da dívida e os juros”.
Por fim, deixou algumas sugestões como “aumentar a pressão fiscal nos setores de alto risco”, simplificar as leis e apostar-se numa administração pública de qualidade.
“Uma administração pública inapta representa baixos níveis de eficiência, mais despesa pública, mais corrupção e menos cooperação fiscal”, frisou. fonte (2013)

Em 2010 Paulo Macedo já concordava
"Quem deve pagar mais impostos é quem não paga"
O ex diretor geral dos Impostos Paulo Macedo defendeu o reforço das medidas de combate à fraude e evasão fiscal, considerando que "quem deve pagar mais impostos é quem não paga".
"Penso que é consensual que em Portugal quem deve pagar mais impostos é quem não paga e não necessariamente sobrecarregar mais quem já paga", afirmou hoje o vice presidente do banco BCP(...)
Em declarações aos jornalistas, Paulo Macedo sustentou que "é unânime" a necessidade de combater a fraude e evasão fiscal, realçando que "faz parte do programa do Governo, deste Orçamento do Estado e de todos os PEC dos diferentes países, como da Espanha e da Grécia".
Segundo o antigo diretor geral dos Impostos, "há um conjunto de medidas muito vasto" para combater a economia informal, que acrescentou, "apesar de ter diminuído, ainda representa cerca de 20 por cento" do Produto Interno Bruto (PIB) português.
"Tem que se segmentar o tipo de evasão e fraude para usar os meios adequados porque há do pequeno incumprimento aquele que é mesmo crime", advogou Paulo Macedo, que liderou a equipa dos impostos de maio de 2004 até julho de 2007. (...) fonte

A realidade que nos afunda é esta 
  1. Portugal é o país europeu onde se pagam mais impostos." fonte
  2. Em 2011, 25% da riqueza produzida em Portugal, não pagou impostos. Portugal com 25% de economia paralela, está muito acima da média dos países da OCDE, que é de 16%. fonte
  3. Portugueses trabalham até 4 de Junho só para pagar impostos. fonte
  4. Apesar de não sermos o caso pior da Europa, no entanto esta posição é uma distorção da realidade, pois só não somos os piores porque os mais ricos em Portugal são os que pagam menos impostos, e os mais pobres são os que pagam mais impostos... ao contrário da maioria dos países da Europa. fonte
  5. Mesmo nas medidas de austeridade, os outros países foram mais eficazes e justos. O exemplo de Itália e França- 
  6. Os que fogem ao fisco à descarada e sem que o governo os trave. fonte
  7. Isentar a PT, e outros, de impostos, alguém sabe porquê? fonte
  8. Os pobres são os que pagam mais impostos porque são os ricos que assim o exigem e os governos obedecem. Video
  9. Paulo Morais explica o ridículo das medidas do Governo, para perseguir os mais fracos... fonte
  10. Marinho Pinto explica para quem são feitas as leis fiscais e em que tribunais. fonte
  11. Medina Carreira neste video critica a falta de força politica deste governo, que cria uma ditadura selectiva " Ou governa ou deixa de governar"  fonte

Frota automóvel de autarcas custa, a todos nós, entre 8 e 10 milhões, mas é segredo!





Sem transparência não existe democracia. São as palavras João Cravinho, neste video, um outrora, activo lutador contra a corrupção, que foi silenciado/aniquilado pelos corruptos.
Como é possível, neste país que se diz democrata, ainda ser permitido ocultar dados que revelem a forma como se gastam os impostos do País? Como é que os deixamos chegar a este ponto? Assaltam o erário público, por onde querem e podem e ainda insistem em nos manter na ignorância?
  1. - "Poiares Maduro recusa revelar salários da RTP"  fonte
  2. - "António Costa recusa mostrar contas." fonte
  3. - "Os nomes dos políticos que pedem ao Estado a atribuição da pensão mensal vitalícia passaram a ser secretos." (24/06/11) Fonte
  4. - Banco de Portugal recusa revelar salários. fonte ; NO BLOG 
  5. - "Várias dezenas de titulares de cargos políticos solicitaram nos últimos anos ao Tribunal Constitucional que o conteúdo das suas declarações de rendimentos fossem ocultadas da opinião pública. - 800 autarcas eleitos em 2005 não entregaram a declaração de rendimentos no TC no prazo de sessenta dias após a tomada de posse.- 30 deputados foram notifica-dos pelo TC, em 2005, para depositarem a respectiva declaração de rendimentos e património " fonte
As mordomias também são para ocultar? Entidades recusam revelar dados sobre as "suas" frotas automóveis... que nós pagamos.
abril de 2013
"De Volvo S60 a Renault Clio, os presidentes de câmara têm um pouco de tudo.
Os 308 municípios portugueses gastam entre 8,6 milhões e 10 milhões de euros por ano em automóveis atribuídos ao executivo camarário, incluindo apenas um motorista.
As contas foram feitas pelo jornal i depois de um inquérito a todas as câmaras do país e os números apenas podem pecar por defeito, já que nem todos os municípios quiseram responder ao questionário.

No entanto, esta é apenas uma pequeníssima parcela daquilo que é a frota automóvel de uma câmara municipal típica portuguesa, já que aos carros atribuídos a presidente e vereadores há que acrescentar uma extensa frota automóvel, que inclui motos, pick-ups, comerciais ligeiros, autocarros escolares, carros do lixo e jeeps, entre outros. O rol seria ainda mais extenso se incluíssemos aqui as empresas municipais ou participadas pelas câmaras e também os carros detidos pelas actuais 4250 freguesias.
Nem todas as entidades parecem considerar que esta informação é pública e houve mesmo câmaras que ficaram incomodadas com as perguntas e não se mostraram disponíveis para dar a informação, como Sintra, Amadora, Cascais, Oeiras ou Covilhã.

Setúbal
Maria das Dores Meira (PCP)
Volvo S60 com motorista

Manifesto pela Democratização do Regime. A Pátria Portuguesa corre perigo.



"A tragédia social, económica e financeira a que vários governos conduziram Portugal, criaram uma classe que governa o País sem grandeza, sem ética e sem sentido de Estado, dificultando a participação democrática dos cidadãos e impedindo que o sistema político permita o aparecimento de verdadeiras alternativas.
interpela a consciência dos portugueses no sentido de porem em causa os partidos políticos que, nos últimos vinte anos,
Neste quadro, a rotação no poder não tem servido os interesses do Povo. Ela serve sobretudo para esconder a realidade, desperdiçando a força anímica e a capacidade de trabalho dos portugueses, bem como as diversas oportunidades de desenvolvimento que o País tem tido, como aconteceu com muitos dos apoios recebidos da União Europeia.
A obsessão do poder pelo poder, a inexperiência governativa e a impreparação das juventudes partidárias que, com inusitada facilidade e sem experiência profissional ou percurso cívico, chegam ao topo do poder político, servem essencialmente objectivos e interesses restritos, nacionais e internacionais, daqueles que utilizam o Estado para os seus próprios fins.

Memórias de um Mário Soares desconhecido. Todos os delinquentes que nos governaram deviam ser julgados.

socrates soares delinquentes rui mateus Contos proibidos - O livro que desapareceu do mercado escrito por um ex-companheiro de partido, de Mário Soares, Rui Mateus.
O livro, que noutra democracia europeia daria escândalo e inquérito judicial veio a público nos últimos meses do segundo mandato presidencial de Soares e foi ignorado pelos poderes da República.

As revelações de Rui Mateus sobre os negócios do Presidente Soares, em Contos Proibidos, tiveram impacto político nulo e nenhuns efeitos. Em vez de investigar práticas porventura ilícitas de um Chefe de Estado, os jornalistas preferiram crucificar o autor pela "traição" a Soares. 
(NO FINAL DESTE RESUMO ENCONTRA-SE O LIVRO com as 276 páginas, QUE FOI TOTALMENTE ERRADICADO DO MERCADO.)

Joaquim Vieira, director da 'Grande Reportagem', ( texto em baixo) detida pelo grupo Controlinveste, foi despedido.
O jornalista foi igualmente informado de que a revista será fechada. As razões de tais medidas são desconhecidas. Recorde-se que Vieira tem vindo a escrever sobre o polémico livro de Rui Mateus, onde se aludia a ligações do PS de Soares ao caso Emáudio.


Grande reportagem
Em síntese, que diz Mateus ?
Que, após ganhar as primeiras presidenciais, 1986, Soares fundou com alguns amigos políticos um grupo empresarial destinado a usar os fundos financeiros remanescentes da campanha. Que a esse grupo competia canalizar apoios monetários antes dirigidos ao PS.
Que um dos objectivos da recolha de dinheiros era para financiar a reeleição de Soares. Que, não podendo presidir ao grupo por razões óbvias, Soares colocou os amigos como testas-de-ferro, embora reunisse amiúde com eles para orientar a estratégia das empresas, tanto em Belém como nas suas residências particulares. 
Que, no exercício do seu "magistério de influência" (palavras suas noutro contexto), convocou alguns magnatas internacionais - Rupert Murdoch, Sílvio Berlusconi, Robert Maxwell e Stanley Ho - para o visitarem na Presidência da República e se associarem ao grupo, a troco de avultadas quantias que pagariam para facilitação dos seus investimentos em Portugal. Note-se que o "Presidente de todos os portugueses" não convidou os empresários a investir na economia nacional, mas apenas no seu grupo, apesar dos contribuintes suportarem despesas de estada.


*Parte 2* 
publicado a 10 de Setembro de 2005, na Grande Reportagem nº 244
A rede de negócios que Soares dirigiu enquanto Presidente foi sedeada na empresa Emaudio, agrupando um núcleo de próximos seus, dos quais António Almeida Santos eterna ponte entre política e vida económica, Carlos Melancia seu ex-ministro, e o próprio filho, João. 
A figura central era Rui Mateus, que detinha 60 mil acções da Fundação de Relações Internacionais (subtraída por Soares à influência do PS após abandonar a sua liderança), as quais eram do Presidente mas de que fizera o outro fiel depositário na sua permanência em Belém, relata Mateus em Contos Proibidos. Soares controlaria assim a Emaudio pelo seu principal testa-de-ferro no grupo empresarial.
Diz Mateus que o Presidente queria investir nos média: daí o convite inicial para Sílvio Berlusconi (o grande senhor da TV italiana, mas ainda longe de conquistar o governo) visitar Belém.

Acordou-se a sua entrada com 40% numa empresa em que o grupo de Soares reteria o resto, mas tudo se gorou por divergências no investimento. Soares tentou então a sorte com Rupert Murdoch, que chegou a Lisboa munido de um memorando interno sobre a associação a "amigos íntimos e apoiantes do Presidente Soares", com vista a "garantir o controlo de interesses nos média favoráveis ao Presidente Soares e, assumimos, apoiar a sua reeleição".

Interpôs-se porém outro magnata, Robert Maxwell, arqui-rival de Murdoch, que invocou em Belém credenciais socialistas. Soares daria ordem para se fazer o negócio com este. O empresário inglês passou a enviar à Emaudio 30 mil euros mensais.
Apesar de os projectos tardarem, a equipa de Soares garantira o seu "mensalão". Só há quatro anos foi criminalizado o tráfico de influências em Portugal, com a adesão à Convenção Penal Europeia contra a Corrupção.
O então Presidente ficaria aliás nervoso com a entrada em cena das autoridades judiciais, episódio a
merecer análise própria.
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Este texto, continua em baixo, a seguir ao livro...
O livro de Rui Mateus, que foi rapidamente retirado de mercado após a celeuma que causou em 1996 (há quem diga que “alguém” comprou toda a edição), está disponível, aqui mesmo, para os mais interessados.

O Livro Contos Proibidos - Rui Mateus by Peter Storming


A culpa é dos reformados e desempregados. Cambada de malandros feios, excomungados.


AS VERDADEIRAS CAUSAS DA CRISE...



A CULPA
A culpa é do pólen dos pinheiros
Dos juízes, padres e mineiros
Dos turistas que vagueiam nas ruas
Das 'strippers' que nunca se põem nuas
Da encefalopatia espongiforme bovina
Do Júlio de Matos, do João e da Catarina

A cobardia do governo que sacrifica injustamente os que não possuem defesa nem fuga.



Os responsáveis pela crise continuam a ser os mais protegidos da crise.



O Orçamento de Estado, uma afronta que mostra que o governo perdeu a vergonha e o medo:

--Aumenta as despesas com as Funções de Soberania do Estado e reduzem as despesas com a Saúde e a Educação?
OE prevê menos 500 milhões para o ensino básico e secundário fonte
Ensino superior com corte de 4% fonte
SNS vai ter menos 300,4 milhões de euros no próximo ano. fonte

--Alivia a carga fiscal dos rendimentos mais altos e prevê cortes em rendimentos de 600 euros?
"A proposta de Orçamento do Estado para 2014 (OE2014) prevê um alívio da carga fiscal para os contribuintes com rendimentos acima de 80 mil euros" fonte

--Reduz o IRC das Grandes Empresas e aumenta a contribuição das PME?
"Reforma do IRC "não estimula economia, estimula lucro das grandes empresas" FONTE

-- Aumenta o desemprego, a dívida e o deficit estão descontrolados e continua a aumentar a despesa com juros, SWAPs e PPPs? 
Custos com PPP duplicam para 1645 milhões em 2014. fonte

Fraco com os fortes...
O novo pacote de austeridade anunciado na sexta-feira chega a ser uma agonia.
Mais uma vez, o governo fustiga os trabalhadores e pensionistas e poupa os grandes grupos económicos.
As medidas para reequilibrar as contas públicas em cerca de 1500 milhões de euros por ano poderiam ser outras, bem diversas.
Em primeiro lugar e de uma vez por todas, o governo tem de baixar drasticamente as rendas das parcerias público-privadas (PPP). O eventual ganho anual para as Finanças com as medidas agora anunciadas pelo primeiro-ministro pouco excede o que foi pago a mais, só num ano, em 2011, nas PPP rodoviárias.
Nos últimos quatro anos, os encargos líquidos com as PPP quadruplicaram, atingindo por ano montantes da ordem de dois mil milhões de euros.
Basta! Baixem as rendas ou, em alternativa, expropriem as PPP pelo seu justo valor.

Em segundo lugar, o governo poderia ainda conseguir poupar nos juros da dívida pública. Não é aceitável que o estado consigne ao pagamento de juros 14% dos impostos pagos por todos os cidadãos e empresas. Em 2013, à semelhança de anos anteriores, o estado pagará em juros mais do que gasta em saúde, educação ou qualquer outra atividade. Para baixar o custo do serviço da dívida, é necessário colocar parte da dívida no mercado interno a juros bem mais favoráveis, renegociar os contratos com juros mais elevados e obter períodos de carência nos pagamentos.
Não podemos ter um estado refém da sua dívida pública. Foi aliás para evitar esta situação que tivemos um resgate!

Também ao nível da receita o governo tem margem para atuar. Poderia aumentar a coleta se tributasse todos os cidadãos e não isentasse de impostos os fundos imobiliários fechados. Os maiores beneficiários da especulação imobiliária estão isentos de IMI ou IMT. Uma tributação deste património com taxas de 1% poderia representar um ganho superior a mil milhões de euros.
Claro que para tomar medidas deste tipo e outras afins há que ter coragem para enfrentar o fortíssimo "lobby" financeiro que se alimenta da dívida pública portuguesa e suga os recursos do orçamento de estado. Mas é este o nível mínimo de coragem que se exige ao chefe do governo de Portugal. Paulo Morais

Medina Carreira explica a falta de coragem do governo... não teve coragem de avançar com as medidas que protegeriam o povo, preferiu proteger os ricos e os amigos. Depois acaba por ter que cortar onde é mais fácil... nos indefesos. Vai haver mais cortes nas reformas pois vai, garante Medina.Medina explica ainda onde é que o governo deveria ter cortado, se fosse justo e se cumprisse o que a Troika exige.




Paulo Morais publica na sua página hoje...  "A ministra Maria Luís fez um longo discurso de apresentação do orçamento de estado 2014. Mas poderia ter resumido e seria assim:
“Portugueses, temos de gastar mais dinheiro em parcerias público-privadas em 2014, milhares de milhões. Por isso, temos de baixar os salários da função pública, reduzir pensões e reformas e aumentar os impostos a todos. 
Aguentem!”

Encargos com PPP vão aumentar 52% em 2014. Este aumento foi acordado e assinado entre 2007 e 2011
fonte

Neste video Passos Coelho gaba-se dos cortes que fez para proteger os portugueses. Uns míseros cortes nas PPP... inferiores aos aumentos?
Mas esses cortes são apenas uma gota de água para enganar os mais distraídos.


E sabemos que tudo o que se está a passar na sombra apenas será revelado daqui a alguns anos - ou nunca será. 
Das privatizações às futuras concessões depois da refundação, tudo passou e continuará a passar pelos dedos sujos desta gente. 
Dos interesses angolanos às empresas da rede de amigos, passando pelos confrades maçónicos e pelos escritórios de advogados que estão a ganhar milhões com a emissão de pareceres e o acompanhamento dos negócios do Governo (pelo lado do Estado e pelo lado dos privados), nada escapará, e no final teremos um Estado a ser alimentado por impostos altíssimos a servir apenas alguns e a contribuir para o aprofundamento das desigualdades sociais e da pobreza.
Não, este Governo não morreu, este Governo está mais vivo do que nunca. Subestima-o quem acha o contrário. Porque os bandidos não têm honra nem ética, e só saem do poder se forem apeados à força. Enquanto isso não acontece, vão tratando da sua vida e da dos seus. Com o alto patrocínio de sua excelência Cavaco Silva, o pai espiritual desta canalha.


RSI - Agência mafiosa no rendimento mínimo e a injustiça da justiça



Quantos casos existirão assim em Portugal? 
NO RSI GANHA-SE MAIS, ACEITAM-SE CANDIDATOS
Desde 2009, casal recebia o RSI a dobrar e não só, bastou mudar o numero da porta?
Gente inteligente esta que protege os impostos dos portugueses.

Um casal romeno encontrou falhas no sistema do rendimento mínimo, aproveitou-se delas e viveu mais de dois anos à custa do Estado DUPLICANDO SUBSÍDIOS, e como rendia, ainda foram buscar mais Romenos à Roménia, para juntar à festa. Para ajudar tiveram O APOIO de duas funcionárias da Câmara de Gaia e um dos CTT, conseguiram angariar mais estrangeiros para a fraude.

O primeiro requerimento foi feito em nome do homem, que declarou a mulher e um filho. Mas, como o casal se apercebeu de falhas na forma como a delegação da Segurança Social em Gaia tratava dos casos, decidiu receber duas vezes o rendimento mínimo. Assim sendo, o segundo pedido foi feito pela mulher, que declarou o mesmo agregado familiar, morador na mesma rua, mas com um número diferente de porta. E, conta o JN, tudo correu bem, tendo o casal passado a receber subsídios a dobrar do Estado português, continuando sem trabalhar. FONTE


O casal romeno acusado de liderar esta rede de corrupção e burla ao Estado no rendimento mínimo está em prisão preventiva desde Março do ano passado. Além disso, uma técnica da Câmara de Gaia e o funcionário dos CTT de Gaia foram suspensos de funções.
Quando ele e a mulher passaram a receber duas vezes Rendimento Social de Inserção (RSI) ele chamou dois irmãos e outro homem para o esquema, com a colaboração de duas funcionários da câmara de Gaia, uma técnica superior (agora suspensa de funções) e uma assistente técnica (sujeito a termo de identidade e residência), que passavam certidões de residência  e um funcionário dos CTT, que entregava os pagamentos, a troco de "luvas".
Angariavam outros emigrantes e o líder do grupo chegou a deslocar-se à Roménia para trazer mais documentos. Pessoas que nunca tinham estado em Portugal chegaram a receber RSI. FONTE

MAS NÃO É APENAS O ESTADO QUE É VITIMA DA INCOMPETÊNCIA DE QUEM NOS GOVERNA... OS CIDADÃOS QUE GOSTAVAM DE PODER TRABALHAR HONESTAMENTE, TAMBÉM SÃO VITIMAS DA JUSTIÇA INCOMPETENTE.
BURLÕES E PARASITAS RECEBEM MAIS DE RSI DO QUE FUNCIONÁRIOS DA PSP, DE SALÁRIO, EM FUNÇÕES.
E APESAR DE TEREM CENTENAS DE PROCESSOS E QUEIXAS NA JUSTIÇA, CONSEGUEM MANTER-SE APOIADOS PELO DINHEIRO DOS PORTUGUESES E AINDA PROTEGIDOS PELA INCOMPETÊNCIA DA JUSTIÇA?
4 Romenos, beneficiam do RSI e burlam há 4 anos os portugueses.
Têm entre os 30 e os 40 anos e desde 2008 que terão feito centenas de burlas em todo o País. Os quatro cidadãos, dois homens e duas mulheres de nacionalidade romena, conseguem sempre escapar impunes e vivem à conta do Rendimento Social de Inserção (RSI).
Só um dos casais recebe mais de 700 euros, a que se juntam 140 euros pelo facto de terem uma filha de três anos. Ontem à tarde, o grupo tentou ludibriar o dono de uma frutaria na avenida do Conde, em São Mamede de Infesta, Matosinhos. Foram levados pela PSP e libertados. Horas depois, foram apanhados novamente na Senhora da Hora.
A PSP de São Mamede de Infesta levou de imediato os dois casais para a esquadra. Tinham mais de 800 euros e sacos com diferentes bens, cujo valor está avaliado em mais de mil euros. Quando questionados sobre a origem dos produtos, os burlões não hesitaram: apresentaram os papéis que comprovam que recebem o rendimento mínimo e disseram aos agentes que tinham comprado tudo à conta do dinheiro que recebem todos os meses do Estado.
Sem provas, a PSP teve de os libertar mas, horas depois, aqueles foram apanhados na Senhora da Hora, Matosinhos, onde já tinham tentado um novo golpe.
Ao que o CM apurou, os quatro burlões, que actualmente vivem em Santa Maria da Feira, têm já quase uma centena de processos em várias zonas como Tavira, Faro, Barcelos, Santarém, Braga, entre outros locais.

AGENTES DA PSP RECEBEM MENOS QUE BURLÕES
Os agentes da polícia não esconderam a revolta quando viram que o casal de burlões recebe, no total, do Estado, mais de 840 euros, uma vez que nas esquadras de todo o País existem elementos que ganham muito menos de salário mensal.
Ao que o CM apurou, a filha do casal, de três anos, já nasceu em Portugal, motivo que os leva a receber o dinheiro. Nunca tiveram qualquer ocupação profissional e passam os dias a viajar por várias localidades e a enganar lojistas." fonte

"Estado subsidia traficantes ricos.
Família julgada por tráfico de droga recebe rendimento mínimo
Três veículos de luxo, entre eles dois Mercedes – um SLK e uma carrinha Sprinter –, formavam o parque automóvel da família de feirantes, à porta da moradia no Vale da Amoreira, Moita. Eram a face mais visível do luxo em que viviam pai, mãe e filho, 40, 39 e 21 anos, todos com direito a rendimento mínimo, 740 €/mês que o Estado lhes continua a atribuir apesar de estarem a ser julgados por tráfico de droga.
Célia Isabel Santos não teve problemas em assumir ao colectivo de juízes que a sua família, supostamente carenciada, ainda hoje recebe os 740 euros mensais do Estado." FONTE

"Recebia rendimento mínimo e andava em carro de luxo, DE 70 MIL EUROS?
Homem foi acusado de 20 crimes, 15 dos quais burlas a idosos e pessoas com debilidade." FONTE

"Fraude no rendimento mínimo ascende a €16,7 milhões
As fraudes no Rendimento Social de Inserção ascenderam a €16,7 milhões no último ano e meio, informa o Ministério do Trabalho." FONTE


PARA PAGAR INCOMPETÊNCIAS E ROUBOS, OS IMPOSTOS CONTINUAM A SUBIR, DISCRETAMENTE... PERSEGUINDO OS DE SEMPRE, OS QUE NÃO CONSEGUEM FUGIR, NEM DO PAÍS NEM DOS IMPOSTOS. OS TRABALHADORES HONESTOS.
Governo agrava IUC para ligeiros a gasóleo
Imposto Único de Circulação será agravado com taxas adicionais que vão desde 1,39 euros nos veículos mais antigos e de cilindrada mais baixa aos 68,85 euros para os veículos mais recentes e com cilindrada mais elevada. FONTE







Pavilhão de Portugal, mais uma obra despesista ao abandono... gestores sérios e competentes, exigem-se!


O desrespeito pelo dinheiro e pelo património público continua a ser algo desagradavelmente evidente nas atitudes de quem nos desgoverna.
O despesismo é a marca de referencia, impostos desviados e inutilizados em inutilidades que todos pagamos, já em grande sacrifício, invariavelmente exigido aos que nunca são consultados mas sempre chamados a pagar.

Um pavilhão de 23 milhões, ao abandono, e que o próprio autor acha melhor demolir.
"A solução mais lógica, depois de tantos anos passados, é demoli-lo". Álvaro Siza Vieira
antecipa um futuro sombrio para o Pavilhão de Portugal, que projectou antes da Expo 98.
Uma coisa é certa: não faz sentido deixá-lo como está, vazio e praticamente abandonado. A utilização actual do pavilhão, residual e esporádica, "aumenta ainda mais a degradação".

Quando questionado sobre a seriedade da ideia de mandar abaixo o edifício, o arquitecto reforça a intenção. "Em vez de se deixar o tempo demoli-lo, ao menos devia tomar-se a iniciativa para demolir e poupar trabalho ao tempo".
Diz não estar triste com o estado a que chegou o Pavilhão de Portugal. Diz que muitos dos seus edifícios já estão em ruínas. "Talvez seja culpa minha".
A obra de Lisboa, celebrada pela pala suspensa sobre uma praça, foi pensada sem um destino exacto. Tanto poderia albergar um conjunto de escritórios como um museu.

O pavilhão de Portugal custou 23,5 milhões de euros, agora ao abandono. Em 2010, foi classificado como monumento de interesse público, mas as portas estão fechadas ao público. com video

Uma obra megalómana há 13 anos à espera de ser útil
Edificado para a Expo’98, o edifício destinado ao pavilhão de Portugal deveria cumprir 3 funções no seu programa. Um espaço expositivo, um espaço de representação cerimonial e uma estrutura passível de desempenhar outras funções após o encerramento da exposição. Foram as linhas seguidas pelo autor, Siza Vieira, ao dividir o programa em dois espaços: um percurso expositivo interior e uma simbólica praça coberta, para os eventos oficiais.
Premiado pela sua arquitectura logo em 1998, classificado como Monumento de Interesse Público pelo IGESPAR em 2010, o edifício permanece hoje como destacado ponto turístico. A pala da praça coberta tornou-se um ex-líbris da nova cidade e as suas arcadas voltadas ao rio são usadas por turistas e transeuntes. O seu interior, desenhado por Souto de Moura, permanece contudo encerrado e sem uso desde 1998.
Os planos para a terceira fase contemplada no projecto foram já vários: Presidência do Conselho de Ministros, Museu de Arte Moderna, Agência Internacional para os Oceanos ou museu a designar, após a sua aquisição pela Câmara Municipal de Lisboa. Todos sem seguimento até hoje.

Propriedade da Parque Expo, S.A, a sua avaliação em 2004 foi de 20 milhões de euros, aquando do estudo de compra do edifício pela CML, mas a dívida prévia de 140 milhões da Câmara Municipal de Lisboa à Parque Expo liquidou o negócio. Apenas exposições esporádicas têm utilizado o edifício. Notícias recentes referem já um novo projecto de utilização “cultural e multidisciplinar” integrado na oferta turística da zona.
Será talvez um futuro para uma caixa oca, em processo de degradação do seu interior, após 13 anos sem uso. Monumento simbólico do evento que acolheu, o pavilhão de Portugal é por enquanto apenas outro cenário para postais.

Mais exemplos de despesismo e má gestão, que sustentamos
  1. As 10 câmaras mais endividadas
  2. O caso da piscina de Braga.
  3. O caso dos candeeiros do Siza Vieira
  4. O caso do pombal escolar
  5. O caso da casa de cinema
  6. O caso do pavilhão de Viana
  7. O caso das pistas para carros 
  8. O auditório de Viana 
  9. As piscinas da Azambuja
  10. O caso da Parque escolar 
  11. Piscina dos Olivais. 
  12. António Costa, faz mas desfaz?
  13. O caso do Novo edifício da Policia Judiciária em Lisboa. A segunda tentativa.
  14. Mais piscinas sem nadadores, só para fazer dinheiro?
  15. Parque empresarial... sem empresas? 
  16. O despesismo do poder local
  17. Relvados de Braga
  18. Império de Braga
  19. Luxos de Braga
  20. Seixal generoso
  21. Ajudar amigos
  22. As birras 
  23. O abuso
  24. O abuso continua
  25. Vinhos, festas e afins 
  26. Festas e festejos 
  27. Computadores de diamante?
  28. O caso da Madeira
  29. O exagero
  30. Enriquecer amigos
  31. Aeroporto de Beja, ás moscas
  32. As derrapagens criminosas
  33. Madeira, por ser pobre, recebe subsidio de insularidade? Pago pelos continentais?



Vai ser necessário um segundo resgate que nos salve do primeiro e nos ajude a criar condições para que, dentro de dois anos, possamos pedir o terceiro.


"Basta olhar para nós. Tudo está ao contrário, está de cabeça para baixo. 
Os médicos destroem a saúde, os advogados destroem a justiça, as universidades destroem o conhecimento, os governos destroem a liberdade, a grande comunicação social destrói a informação e as religiões destroem a espiritualidade".  Michael Ellner

A ironia que expõe o ridículo e a incompetência dos que nos desgovernam há décadas, por Ricardo Araújo Pereira

"Uma vez que não chegavam à Grécia Antiga notícias do Portugal Moderno, Aristóteles entreteve-se a formular, sem qualquer remorso intelectual, o princípio da identidade. Uma coisa é o que é, disse ele com leviandade e desfaçatez.
2400 anos depois sabemos que, em Portugal, uma coisa raramente é o que é.
O ajustamento desajusta, o irrevogável revoga-se, a requalificação não requalifica, o resgate não resgata e no dia do regresso aos mercados não se regressa aos mercados.
Deve ser bem pouco estimulante viver num mundo em que as coisas são meramente o que são.
Mas nós, que vivemos num mundo em que as coisas são outras coisas, não temos sabido aproveitar essa sorte. Quando a própria realidade é troca-tintas, a vida torna-se uma questão de perspectiva. E cada um pode escolher a que lhe serve melhor.
Por exemplo, o BPN não é o pior banco português, é o melhor. Em toda a história da banca portuguesa, foi a única instituição a merecer a confiança de todos - mesmo todos - os portugueses. Não há nenhum português que não tenha dinheiro depositado no BPN. Sem grandes campanhas publicitárias nem ofertas mirabolantes, conseguiram que todos os portugueses pusessem lá dinheiro. Em vez de condená-los, vamos aprender com eles.
O mesmo se passa com o chamado segundo resgate. Há dois anos, o País não conseguia baixar o défice nem controlar a dívida. Veio o primeiro resgate, fizemos sacrifícios históricos, e hoje não conseguimos baixar o défice nem controlar a dívida. Portanto, é necessário um segundo resgate que nos salve do primeiro e nos ajude a criar condições para que, dentro de dois anos, possamos pedir o terceiro.
Ora, o que eu proponho é que, falhado o programa de ajustamento, Portugal não peça agora um segundo resgate, mas sim o terceiro.
São só vantagens: ninguém estranha, porque toda a gente sabe que não somos muito bons com números; evitamos a aborrecida discussão sobre os malefícios do segundo resgate, uma vez que afinal é o terceiro; transformamos os resgates num hábito. Deixam de ser uma grave situação anormal e passam a ser um procedimento financeiro de rotina. É tempo de investir naquilo em que somos bons, e nós somos bons a falhar metas e a pedir resgates. Acumular resgates não é sintoma de falhanço económico, é gosto pelo coleccionismo. E as colecções são valiosas. Quem sabe se, no futuro, um daqueles milionários chineses não deseja comprar-nos a colecção de resgates por um balúrdio? Seria a salvação do País. Depois, bastava investir essa fortuna num banco e em várias PPP, e a seguir começar tudo de novo. E ainda dizem que não há alternativas."
Ricardo Araújo Pereira







General da Força Aérea arrasa Ministro da Defesa


        

Ex..º Sr. General Chefe do Gabinete de S. Ex.ª o Ministro da Defesa Nacional, Caro camarada:

Apresento a V. Ex.ª os meus cumprimentos.
Tomo a liberdade de me dirigir a V. Ex.ª para lhe solicitar que transmita a S. Ex.ª o Sr. Ministro a minha indignação relativamente à forma pouco respeitosa e mesmo insultuosa como se referiu às Forças Armadas, aos militares e às suas Associações representativas, no passado dia 1 de Fevereiro. De todos os governantes, o Ministro da tutela era o último que deveria proferir palavras dessa estirpe.
Sou Tenente-General Piloto-Aviador na situação de Reforma, cumpri 41 anos de serviço efectivo e possuo três medalhas de Serviços Distintos (uma delas com palma), duas medalhas de Mérito Militar (1.ª e 2.ª classe) e a medalha de ouro de Comportamento Exemplar. Servi o meu País o melhor que pude e soube, com lealdade e com vocação, sentimentos que S. Ex.ª não hesita em por levianamente em causa. Presentemente, faço parte com muito orgulho, do Conselho Deontológico da Associação de Oficiais das Forças Armadas.
Diz o Sr. Ministro que “a solução está em todos nós. Em cada um de nós”. Não é verdade! A solução está única e exclusivamente na substituição da classe política incompetente que nos tem governado (?) nos últimos 25 anos, e que nos tem levado, de vitória em vitória, até à derrota final! Os comuns cidadãos deste País, nomeadamente os militares, não têm qualquer responsabilidade neste descalabro. Como disse o Sr. Coronel Vasco Lourenço no seu livro, “os militares de Abril fizeram uma coisa muito bonita, mas os políticos encarregaram-se de a estragar…”
Diz também S. Ex.ª que as Forças Armadas estão a ser repensadas e reorganizadas. Ora, se existe algo que num País não pode ser repensado nem modificado quando dá jeito ou à mercê de conjunturas desfavoráveis, são as Forças Armadas, porque serão elas, as mesmas que a classe política vem sistematicamente vilipendiando e ultrajando, a única e última Instituição que defenderá o Estado da desintegração.
Fala o Sr. Ministro de algum descontentamento protagonizado por parte de alguns movimentos associativos. Se S. Ex.ª está convencido que o descontentamento de que fala se limita a “alguns movimentos associativos”, está a cometer um erro de análise muito sério e perigoso, e demonstra o desconhecimento completo do sentir dos homens e mulheres de que é o responsável político. Este descontentamento, que é geral, não tenha dúvida, tem vindo a ser gerado pela incompetência, sobranceria, despudor e, até, ilegalidade com que sucessivos governos têm vindo a tratar as Forças Armadas. É a reacção mais que natural de décadas de desconsiderações e de desprezo por quem (é importante relembrar isto) vos deu de mão beijada a possibilidade de governar este País democraticamente!
As Forças Armadas não querem fazer política! Não queiram os políticos, principalmente os mais responsáveis, “ensinar” aos militares o que é vocação, lealdade, verticalidade e sentido do dever. Mesmo que queiram, não podem fazê-lo, porque não possuem, nem a estatura nem o exemplo necessários para tal.
Quem tem vindo a tentar sistematicamente destruir a vocação e os pilares das Forças Armadas, como o Regulamento de Disciplina Militar, destroçado e adulterado pelo governo anterior? Quem elaborou as leis do Associativismo Militar, para depois não hesitar em ir contra o que lá se estabelece? Quem tem vindo a fazer o “impossível” para transformar os militares em meros funcionários do Estado? Apesar disso, tem alguma missão, qualquer que ela seja, ficado por cumprir? Fala S. Ex.ª de falta de vocação baseado em que factos? Não aceita S. Ex.ª o “delito de opinião”?
Não são seguramente os militares que estão no sítio errado!
Por tudo o que atrás deixei escrito, sinto-me profundamente ofendido pelas palavras do Sr. Ministro.

Com respeitosos cumprimentos de camaradagem

EDUARDO EUGÉNIO SILVESTRE DOS SANTOS
Tenente-General Piloto-Aviador (Ref.) 000229-B

P.S. – Informo V. Ex.ª que tenho a intenção de tornar público este texto.



Um desfile de despesismo para favorecer empresas amigas e lesar o interesse nacional.



Este video é um verdadeiro desfile de despesismo. Compila os vários escândalos sobre o que se fez na parque escolar... incluindo o escandaloso segredo (poucos sabem e muitos não querem saber) de que Sócrates colocou as escolas a pagar rendas à empresa PE, e Três quartos das escolas secundárias vão sair do património do Estado!!!???
Deixou também as escolas com despesas que não conseguem pagar. Mais uma brilhante manobra do genial Sócrates. Uma sangria que o governo actual também não detém.



QUE RAIO DE PAÍS ESTE QUE ESTÁ CHEIO DE FÃS DO SÓCRATES? OU DO COELHO? DIVULGUEM ESTE ESCÂNDALO PARA VER SE O POVO ACORDA... SÓCRATES COLOCOU AS ESCOLAS A PAGAR RENDAS... JÁ ANTES TINHA COLOCADO OS HOSPITAIS. 
@- "Três quartos das escolas secundárias vão sair do património do Estado  Empresa pública será proprietária de inúmeros terrenos que poderão ser alienados de forma mais fácil a partir do momento em que saírem do património do Estado. Todas as escolas que estiveram, estão ou virão a estar em obras, no âmbito do programa de modernização dos seus edifícios tutelado pela Parque Escolar, vão deixar de integrar o património do Estado para passar a ser propriedade daquela entidade pública empresarial, indicou ao PÚBLICO o seu presidente, João Sintra Nunes."
(clique na imagem para ampliar)
Quem não gostava de ter um Lexus?
Relatório de contas da PE
@- NO VIDEO Denuncia-se favoritismo de empresas de engenheiros e arquitectos,
contornaram e ignoraram as leis dos concursos de adjudicação de obras, assim como o Tribunal de contas.
Luxos que ofendem os portugueses, por ex. escolas com ar condicionado apenas usados em hotéis de 5 estrelas, barracos de 85 m2 que custaram 300 mil euros, e onde já chove. Demoliram edifícios ainda em bom estado, deitaram ao lixo material melhor do que o usado nas outras escolas... etc etc
SÓ VISTO PORQUE CONTADO NINGUÉM ACREDITA... FOI UMA FESTA, garantiu a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues... e que grande festa!!
MAIS UM BURACO que ajudou a afundar Portugal, e serviu para oferecer luxos desmedidos a algumas poucas escolas, enquanto muitas nem o básico possuem...
Uma verdadeira ofensa À DEMOCRACIA E À IGUALDADE.
Uma verdadeira ofensa aos pais que pagam tudo isto e vêem os seus filhos a ir para escolas degradadas, sem wc, sem ginásio, sem tecto, sem janelas, enfim , todos conhecemos casos assim. ARTIGO COMPLETO 
@- Multa de 7 mil euros por prejuízos de 545 milhões de euros, dos portugueses. Justiça?!!?? Artigo completo.
@- "Parque Escolar tem evitado aplicar as normas de transparência previstas na lei  Vinte por cento dos projectos de arquitectura já adjudicados estão concentrados em 12 gabinetes. Presidente da empresa reconhece injustiças no programa. Através do recurso a três decretos-leis que contêm disposições contrárias, a empresa pública Parque Escolar tem restringido a aplicação das normas que, naqueles diplomas, visam acautelar a transparência e as regras da livre concorrência na contratação pública feita por ajuste directo." 
@- Paulo Morais explica o abuso o "erro" colossal! Terá sido erro? Claro que esta gente não erra.
"Parque Esfolar